Acadêmica e Cultural

FLIFLORESTA: Expressão da Amazônia

13/02/2010 14:20
 

Em novembro de 2008 houve pela primeira vez em Manaus e na Região Norte do país o I Festival Literário Internacional da Floresta, o Flifloresta que teve grande repercussão no âmbito Nacional e entrou para a lista de eventos culturais do país.

O FLIFLORESTA é uma realização do INVC - Instituto Nacional Valer de Cultura, CALL- Câmara Amazonense do Livro e Leitura, Prefeitura de Manaus, SESC, sob a coordenação de um grupo de intelectuais e profissionais liberais, unidos pelo compromisso com a promoção do livro, o estímulo à leitura e a valorização dos escritores amazonenses.

Tem como meta, promover o intercâmbio entre os artistas da palavra da Amazônia e do Brasil, enriquecendo os debates com autores estrangeiros e favorecendo um diálogo crítico e construtivo.

Esse ano o Festival ganhou nova edição e se expandiu pela região amazônica, sendo realizado também em outros municípios do Estado e que apesar das enchentes, pôde ser realizado em dois interiores. O primeiro deles foi em Itacoatiara, no qual teve apoio do projeto “Ler é Preciso!” e da Prefeitura do município. Para o escritor e empresário Carlos Lodi, organizador do evento, o objetivo era de levar atividades relacionadas ao livro e à leitura aos moradores do interior do Estado e foi cumprido.

Nos dias 15, 16 e 17 de outubro aconteceu o Flifloresta versão Careiro da Várzea, o segundo município a receber o Festival. Foram três dias de muito debate e literatura e fez parte da programação o SIMPÓSIO DE LEITURA E FORMAÇÃO DE LEITORES e o CAFÉ LITERÁRIO, momento em que os autores falaram de suas experiências, com a leitura e a criação literária.

Parintins, a cidade do boi-bumbá, é a próxima a receber o Flifloresta e já é possível contar os dias, pois o município celebrará o Festival agora, no finzinho de novembro, encerrando assim, com chave de ouro a programação deste ano.

Com isso o quadro literário no Amazonas obteve grande êxito no que diz respeito à divulgação dos trabalhos produzidos pelos escritores da região. Para Bruna Chagas (UFAM), uma dos 4 coordenadores mais jovens do evento, o Flifloresta versão no interior é muito emocionante e inspirador, pois é um trabalho árduo, mas que se colhe bons frutos, devido ao retorno imediato de jovens, adultos e crianças em relação a leitura e aos livros.

A falta de compromisso e de atenção de outros órgãos na disseminação do livro e da leitura não diminui o entusiasmo e nem a colaboração das pessoas envolvidas no projeto e para continuar nessa luta realmente basta ter força de vontade para mudar essa resignação que se instala em relação à educação e cultura neste Estado.

 

 

 

 *Bruna Chagas é acadêmica do curso de Letras Língua Portuguesa da UFAM, Conselheira Consultiva da Câmara Amazonense do Livro e Leitura e Editora-Chefe da Revista Identidade

 


 

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